Caso Henry: Gilmar Mendes vota para manter prisão de Monique Medeiros e pede celeridade no julgamento
Ainda restam os votos dos ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Nunes Marques e André Mendonça
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar, durante esta semana, um pedido de soltura apresentado por Monique Medeiros, que está sob custódia pela morte do Menino Henry Borel, de 4 anos, ocorrida em 8 de março de 2021. O julgamento do recurso está sendo realizado em sessão virtual, com previsão de encerramento na próxima segunda-feira (6).
Atualmente, o placar está em 1 a 0, com um voto contrário ao recurso, ou seja, favorável à manutenção da prisão preventiva. O Ministro Gilmar Mendes, relator do caso, que anteriormente havia decidido monocraticamente pela prisão de Monique no ano passado, proferiu o primeiro voto na última sexta-feira (26).
Ainda restam os votos dos ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Nunes Marques e André Mendonça.
No seu voto, Gilmar Mendes também destacou a importância da celeridade no julgamento da ação penal no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), onde a ré enfrentará um júri popular.
O TJRJ comunicou que não comentaria sobre as decisões de instâncias superiores e afirmou que o julgamento de Monique ainda não possui data marcada.
Monique atuou ao lado de seu namorado na época, o ex-vereador e ex-médico Jairo de Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho. Ela é acusada de homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no curso do processo. Ela foi denunciada também pelo crime de falsidade ideológica.
