O dólar comercial voltou a cair e encerrou esta quarta-feira (20) cotado a R$ 4,62. Entre as razões que impulsionaram o fechamento com queda está o mercado internacional e os juros altos no Brasil.

A bolsa de valores, no entanto, teve um dia mais tenso e recuou pela quarta sessão consecutiva.A queda acumulada do dólar foi de R$ 0,048 (-1,02%).

Pela manhã, a cotação chegou a subir, mas teve o movimento invertido e passou a despencar após a abertura das negociações no mercado norte-americano. O nível atual é o menor registrado da moeda norte-americana desde 4 de abril, quando fechou o dia a R$ 4,608.

Ao todo, o dólar acumula queda de 2,96% em abril. Já em 2022, a divisa recua 17,14%.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, maior indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na B3, fechou aos 114.344 pontos, com queda de 0,62%.

Dentre as razões que pressionaram o indicador estão as ações de empresas siderúrgicas e de mineradoras, que voltaram a cair motivadas pela desaceleração da economia chinesa em razão do endurecimento das medidas de lockdown no país asiático.

Já o recuo inicial do dólar aconteceu devido aos investidores estarem mais sujeitos a aplicar em países emergentes. Além da taxa Selic (juros básicos da economia) do Brasil, que está em 11,75% ao ano, no maior nível desde 2017.

Com a persistência da inflação alta, a expectativa é que o Banco Central brasileiro promova mais uma alta em junho. O aumento das taxas ajudam a segurar a fuga de dólares em tensões do mercado financeiro.