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Força tarefa para ajudar desabrigados no Rio Grande do Sul é criada por baiano que mora em cidade afetada pelas chuvas

Vladson Freire reside há seis anos em Canoas, um dos municípios mais impactados pelo temporal que atinge o estado

Por Da Redação
Força tarefa para ajudar desabrigados no Rio Grande do Sul é criada por baiano que mora em cidade afetada pelas chuvas
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

O baiano Vladson Freire reside há 10 anos no Rio Grande do Sul. Morador da cidade de Canoas, uma das mais afetadas pelo temporal que atinge praticamente todo o estado, o analista de sistemas afirma que o que se vê na cidade é um verdadeiro "cenário de guerra". 

"Tem regiões com mais de 17 metros de inundação, só 35% da cidade não foi afetada", contou.
  
Desde o dia 1º de maio o governo do Rio Grande do Sul declarou estado de calamidade pública. Até esta terça-feira (5), foram registradas 90 mortes e 131 pessoas desaparecidas. Além disso, milhares estão desabrigadas por causa dos alagamentos e deslizamentos de terra.

Por sorte, Vladson Freire não está em nenhuma dessas estatísticas. O imóvel onde ele mora com a esposa e a filho, de um ano e meio, fica longe do rio e, por isso, não foi afetado pelas inundações.

"É como se o nível do mar de Salvador tivesse subido e todo o subúrbio tivesse sido alagado. Tem gente morando temporariamente em igrejas, oficinas e garagens", explicou.

Apesar de não ter sido afetado diretamente, a família de Vladson também sofre com a situação crítica da cidade. Sem água e energia elétrica, com a comida racionada e uma criança de colo, a esposa dele, Mirceia Vinter, decidiu sair de Canoas.

"Ficamos sem água, sem gás, quase sem comida, então decidi sair com meu bebêzinho. Estamos indo para o litoral, que não foi atingido. Voltar para a Bahia não tem como, porque o aeroporto e a rodoviária estão alagados, várias estradas bloqueadas", contou Mirceia.

Vladson ficou na cidade para ajudar com a arrecadação de alimentos e itens de higiene para centros de distribuição. Ele recebe pix e transferências bancárias de doadores e vai até as áreas não afetadas ou em municípios vizinhos para fazer as compras. Depois, leva tudo por conta própria até os locais.

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