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Investimento estrangeiro no país soma US$ 9,6 bi em março

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Investimento estrangeiro no país soma US$ 9,6 bi em março

Resultado mensal é o melhor desde 2012, segundo Banco Central

Por Da Redação
 Investimento estrangeiro no país soma US$ 9,6 bi em março
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os investimentos diretos no país (IDP) atingiram ingressos líquidos de US$ 9,6 bilhões em março de 2024, em comparação com os US$ 7,3 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior, conforme divulgado pelo Banco Central nesta semana.

Este desempenho marca o melhor resultado para o mês desde 2012, quando o país recebeu ingressos líquidos de US$ 14,9 bilhões, de acordo com a série histórica do BC, iniciada em 1995. Além disso, representa o melhor resultado desde agosto de 2022, quando o IDP totalizou R$ 9,7 bilhões.

Os dados estatísticos do setor externo revelam que o resultado de março foi impulsionado por ingressos líquidos de US$ 4,1 bilhões em participação no capital e de US$ 5,5 bilhões em operações intercompanhia.

No acumulado em doze meses até março de 2024, o IDP totalizou US$ 66,5 bilhões (equivalente a 2,98% do PIB), comparado com os US$ 64,3 bilhões (2,90% do PIB) no mês anterior e os US$ 75,3 bilhões (3,76% do PIB) em relação a março de 2023.

Em relação aos investimentos na bolsa de valores brasileira, março de 2024 registrou um equilíbrio, com despesas levemente superando as receitas, resultando em saídas líquidas de US$ 72 milhões.

Além disso, o Banco Central destacou saídas líquidas de US$ 3,3 bilhões em ações e fundos de investimento, compensadas por ingressos de US$ 3,2 bilhões em títulos de dívida. Nos últimos doze meses, os investimentos em carteira no mercado doméstico totalizaram ingressos líquidos de US$ 6,3 bilhões.

Em relação às reservas internacionais, o BC informou que, em março de 2024, totalizaram US$ 355 bilhões, registrando um aumento de US$ 2,3 bilhões em relação ao mês anterior, impulsionado principalmente por contribuições positivas de variações por preços e paridades, além de receitas de juros.

No que diz respeito ao déficit em conta corrente, as transações registraram um déficit de US$ 4,6 bilhões em março de 2024, em comparação com um superávit de US$ 698 milhões no mesmo mês de 2023. Esse resultado representa o pior desempenho para o mês desde 2021.

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