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Países fazem pressão no WhatsApp sobre nova política de privacidade

Governantes cobram desde explicações até o cancelamento das mudanças

Por Da Redação
Países fazem pressão no WhatsApp sobre nova política de privacidade
Foto: Reprodução/Diário de Goiás

O governo da Índia exigiu que o WhatsApp cancele as novas políticas de privacidade no país, que tiveram a implantação adiada para o dia 15 de maio. De acordo com as autoridades indianas, as mudanças são “injustas e inaceitáveis”, e terão um impacto desproporcional sobre a população do país, já que a Índia é o maior mercado do mensageiro no mundo, com 400 milhões de usuários. Países como Turquia e África do Sul também pressionam a empresa para que desista das mudanças. Na Índia, uma petição foi apresentada no tribunal de Nova Deli, exigindo o cancelamento das medidas do WhatsApp.

A exigência também está sendo tratada pelo Ministério de Eletrônica e Tecnologia da Informação do país, que enviou uma carta direcionada ao CEO do WhatsApp, Will Cathcart. No documento, as autoridades indianas afirmaram que as propostas foram aplicadas de forma unilateral, não oferecendo a possibilidade de os usuários recusarem as mudanças, o que causaria preocupação sobre o direito de escolha e a autonomia dos cidadãos do país. A carta também continha a solicitação da criação de uma nova política de segurança no mensageiro, que contemplasse segurança dos dados, privacidade e criptografia.

No texto, o Ministério enviou 14 perguntas relacionadas às atualizações propostas pelo WhatsApp, com um prazo de sete dias para recebimento das respostas do mensageiro. O governo indiano alega que esse compartilhamento colocaria todos os dados dos usuários em risco, e exigiu detalhes técnicos sobre como o WhatsApp compartilharia essas informações com tais empresas. Segundo as autoridades, essa interação entre diferentes companhias poderia fazer com que o próprio mensageiro perdesse o controle sobre a privacidade dos dados.

No Brasil, o Procon-SP também notificou o Facebook e o WhatsApp, exigindo que a empresa informe detalhadamente se as novas regras se enquadram na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e no Código de Defesa do Consumidor. A entidade acredita que os usuários deveriam poder optar ou não por compartilhar tais informações, “sem vício de coação”

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