Alento ao pequeno e médio empresário

Confira o editorial desta quinta-feira (4)

[Alento ao pequeno e médio empresário]

FOTO: Joelfotos/Pixabay

Os primeiros dias de junho trouxeram um sopro de esperança às pequenas e médias empresas, que na crise da covid-19, perderam muito faturamento e precisam com urgência de capital de giro. O alento, no entanto, não é a salvação, porque existe um longo processo – mais burocracia, rusgas na política etc – para a recém-criada medida provisória (MP 975/2020), o Programa Emergencial de Acesso a Crédito, esteja de fato disponíveis a este necessitado e importante setor.

É a contrapartida do governo para as tantas exigências de garantias por parte dos bancos para liberar crédito, além do aumento das taxas de juros. Segundo a medida, os aportes no fundo ocorrerão em quatro parcelas sequenciais, no valor de R$ 5 bilhões (valor total, não para cada solicitante).

O programa é uma linha de crédito emergencial (leia-se financiamento, dinheiro na conta, ou empréstimo) para o empresário. A MP também altera o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), criado por lei sancionada em maio, para ampliar a garantia estatal de 85% para a totalidade dos empréstimos

Vale destacar que o expressivo montante de R$ 20 bilhões será remanejado de fundos da União para o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), administrado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Ou seja, os pequenos e médios empresários, aqueles que faturaram – em 2019 – entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões, terão acesso ao financiamento via banco.

O entrave é, por hora, a eminente demora para chegar na conta do empresário. O momento é pedir celeridade para que a MP entre o quanto antes em vigor, principalmente se levar em conta que o setor já sofre com a crise da covid-19 há ao menos três meses.


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