Um estudo publicado na revista Pediatric Research apontou que ter um animal de estimação em casa é um elemento interessante não só para as crianças, mas também para a família inteira. Conforme a pesquisa, as famílias que tinham pets apresentaram 30% menos chance de ter problemas de conduta e com colegas comparando aos pré-escolares de famílias que não possuíam animais de estimação.
 
De acordo com a principal autora do estudo, Hayley Christian, estes animais ajudam para que a criança fique ativa e desenvolva uma atividade física, já que isso tem um papel importante durante a primeira infância. Ou seja, os pets contribuem diretamente para o desenvolvimento de crianças pequenas, diminuindo o risco do desenvolvimento de doenças crônicas, entre elas a obesidade. Além disso, ter um animal de estimação está associado a empatia, confiança, identidade positiva e responsabilidades.

Contudo, é preciso atentar-se que a boa convivência entre os pets e a família depende dos cuidados com a alimentação, higiene e bem estar do animal. Um cão com alimentação adequada tem melhor qualidade de vida e menos problemas de saúde, segundo a veterinária da Petvi, Isabela Ribeiro.
 
Ainda segundo Ribeiro, nem as rações industrializadas nem a chamada comida natural, feita com ingredientes frescos pelo próprio tutor, contém todos os micronutrientes necessários à perfeita saúde do animal. “A suplementação é necessária desde sempre, pois a baixa imunidade é o principal fator para as doenças, sejam virais, dermatológicas, pertinentes às articulações e até com relação casos de indisposição e baixa movimentação dos pets”, explica Isabela.
 
Ela também ressalta que a dieta deve ser prescrita pelo médico veterinário especializado em nutrologia. “É responsabilidade do tutor seguir exatamente o que foi recomendado – sem substituições, exclusões ou alterações de qualquer tipo”.