Tecnologia
Os danos coletivos podem chegar a US$ 5 milhões
FOTO: Reprodução
Um grande número de clientes da Apple vinha reclamando nas redes sociais sobre seus MacBooks, especificamente os modelos Pro e Air com o badalado chip M1, feito com o silício personalizado da empresa. As queixas transformaram-se em uma ação judicial coletiva, apresentada na terça-feira (14) em um tribunal da Califórnia.
Na petição inicial, os clientes relatavam que as telas de seus laptops racham do nada, ou passam a exibir linhas pretas horizontais e verticais. Os compradores alegam que os defeitos não ocorrem por falta de cuidado, mas devido a um problema no próprio hardware.
A qualidade das telas do MacBook Pro e do MacBook Air era um dos diferenciais exaltado na publicidade dos produtos, o processo acusa a gigante de “marketing enganoso” e de práticas comerciais “fraudulentas”.
De acordo com a ação judicial proposta, a Apple tomou conhecimento da onda de defeitos, mas optou por não os divulgar aos clientes e continuar sua comercialização. A empresa também infringiu a lei do consumidor, se recusando a consertar as telas mesmo dentro do período de garantia, alegando que os danos haviam sido causados pelos próprios usuários.
A peça jurídica concedeu à fabricante dos modelos supostamente defeituosos um prazo de 30 dias, contados a partir de 30 de agosto, para se manifestar. Caso não ocorra, a ação coletiva prosseguirá, e os danos coletivos podem chegar a US$ 5 milhões.
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