As desventuras do Metro medido....

[As desventuras do Metro medido....]

FOTO: Thomas Wolter por Pixabay

O Carvalho, absorto em suas incursões culturais, chegou a época da Revolução Francesa e se encantou com as ideias que levaram “A METRO”, ops, digo, o Metro a ser instituído como medida de comprimento do Sistema Internacional de Unidades. O Metro é “simploriamente” definido como “o comprimento do trajeto percorrido pela luz do vácuo no intervalo de tempo de 1/299 792 458 de segundo. Isto, segundo o conceito da Academia Francesa de Ciências, convocada pelo Governo francês para estabelecer “um sistema de medidas baseada em uma constante não arbitrária”. Pois é ... um “time da pesada” de engenheiros, agrônomos e físicos criaram este “Sistema” que, em verdade, corresponde a uma determinada fração da circunferência da terra, abrangendo também, um intervalo de graus do meridiano terrestre, tudo isso após estudos, ensaios, pesquisas, experimentos e ajustes finos diversos, que ensejaram Tratados, Bureaus Internacionais, conferencias de Pesos e Medidas e o escambau. Daí, mesmo com esse trabalhão todo, esse monte de contas, chega na Bahia e inventam que “A METRO”, ops, sorry, o Metro, em verdade - o Metro de medições de obras e serviços - pode ter, conforme o caso, diferentes referências que desprezam o esforço dos nossos queridos franceses. Dependendo da situação, pode ser um metro de 80 centímetros a servir como instrumento físico de medição, e aí, “A METRO”, digo, o Metro, vale 125 centímetros, ou se usa “A METRO”, diga-se, desculpem, o Metro, para calcular o desempenho do serviço que vale 120 centímetros ou até mais. Tudo isso, a depender do “grau de miopia” do responsável por conferir a “metragem”, seja ela francesa ou baiana mesmo... O Carvalhinho, que resolveu se especializar em medição, anuncia também, que, frequentará aulas para entender bem a desconsideração com os nossos esforçados franceses diante da instalação desse novo “Sistema Métrico” que põe “A METRO”, ops, desculpem, diga-se, o Metro, em grande evidência. Interessadíssimo pelos pesos e pelas medidas tão amadas pelos franceses, o Carvalho aqui em breve falará também dos “MM”, uma cotação exótica da Bahia - onde quilos e toneladas acabam fazendo uma conta “muy equisita” - e, tão logo concluir os estudos feitos com base em informações já levantadas e, por acabar chegando em fatos escaldantes a respeito de um negócio chamado “Divilog”, trará, em breve, notícias picantes - e pesadas! - sobre este outro assunto.

Medidas baianas são estranhas né povo? Jean-Baptiste-Joseph Delambre e Pierre-François-André Méchain devem estar em crise em seus devidos túmulos, porque depois de tanto trabalho, descobriram que na terra de Gil - que deu régua e compasso - podem estar diante de um metro – que devia ter somente e não mais nem menos do que 100 -  pode ter quantos centímetros a cegueira de quem não vê, achar pertinente...


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