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Banda baiana mistura ritmos nordestinos em álbum previsto para março

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Banda baiana mistura ritmos nordestinos em álbum previsto para março

Aos detalhes...

Por Michel Telles
Banda baiana mistura ritmos nordestinos em álbum previsto para março
Foto: Malaika Kempf

Diana, Letícia, Luiza, Teba e Thalita. Estes são os cinco nomes que compõem a banda Flor de Imbuia. Pioneiras na inserção da rabeca na cena do forró soteropolitano, o grupo lança seu novo cd, no dia 29 de março. Com o nome Cantos de Pisar o Chão, a obra traz referências melódicas, rítmicas, culturais e artísticas do Nordeste. Ao todo serão 08 faixas autorais, nas quais elementos contemporâneos são anexados ao tradicional e regional.

A produção completa pode ser conferida no site http://www.flordeimbuia.com.br/, a partir de sua data de estreia. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Para Aline Falcão, diretora musical do álbum, o nome do trabalho tem inspiração direta com a dança, com os elementos da natureza e a terra. Falcão acredita que há uma ligação profunda da obra com a narrativa tradicional da cultura de festas populares, como Festa de Reis e o Cavalo Marinho. “O resultado é uma construção coletiva nesses dois anos de caminhada do grupo Flor de Imbuia, na qual tenho a honra de participar com o intuito de somar e contribuir nessas etapas de definição de arranjos, instrumentação, sonoridades e linguagens”.

Todo este resultado é fruto de uma união que começou muito antes, de maneira distinta do que a Flor de Imbuia poderia imaginar. Diana Ramos, vocalista e percussionista, conta a banda se conheceu em um grupo de estudos de rabeca, a sede do Bando Cumatê. De acordo com a musicista, depois da primeira apresentação tudo mudou. Aos poucos, entre os shows e a pesquisa teórica, elas foram percebendo a força feminina e as criações originais foram surgindo e se fomentando.

O tempo que passaram juntas, lendo, debatendo, ensaiando e estando no palco é algo que traz uma sensação de acolhimento para Letícia Corrêa. A rabequeira e cantora relata um maior potencial criativo vindo desta confiança que todas estabelecem entre si. Para Corrêa, o bumba meu boi, maracatu, cavalo marinho, caixa do divino, forró, baião, xaxado, xote são grandes referências dentro do processo de criação da banda. Além disto, ela afirma que as artistas mulheres entram como uma espécie de fonte. “A pesquisa sobre as mulheres musicistas que pouco aparecem, elas são a inspiração. Elas abriram os caminhos pra todas nós”.                                   

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