Boletim InfoGripe: cenário da SRAG por Covid-19 ainda concentrado em RJ e SP

Novo relatório indica estabilidade nacional, mas destaca Rio de Janeiro e São Paulo

[Boletim InfoGripe: cenário da SRAG por Covid-19 ainda concentrado em RJ e SP]

FOTO: Ravena Rosa/Agência Brasil

O Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (28), traz informações importantes sobre a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 no Brasil. Apesar de semanas de alerta em relação ao aumento de casos, o cenário ainda permanece mais restrito ao Rio de Janeiro e São Paulo.

O estudo, referente à Semana Epidemiológica 38 (SE) de 17 a 23 de setembro, revela que, em termos gerais, o país apresenta uma tendência de estabilidade na SRAG em longo prazo (últimas seis semanas) e um crescimento na SRAG em curto prazo (últimas três semanas).

Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo lideram em casos de Covid-19, principalmente entre adultos e idosos. O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, destaca que o Rio de Janeiro apresenta um "pequeno indício" de desaceleração, mas ressalta a necessidade de análise cuidadosa. Ele enfatiza que é crucial continuar acompanhando a situação nas próximas semanas.

Gomes também reforça a importância da vacinação contra a Covid-19 em todas as faixas etárias e do uso de máscaras de qualidade como medidas essenciais para conter a propagação do vírus.

Além disso, o boletim informa que os vírus da influenza A e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) apresentam estabilidade ou queda na maioria dos estados brasileiros. Os casos de rinovírus em crianças e pré-adolescentes também estão diminuindo na maioria das regiões do país.

Em relação à SRAG, quatro estados mostram um sinal de crescimento em longo prazo: Bahia, Maranhão, Rio de Janeiro e Tocantins, com destaque para o aumento entre crianças no Nordeste e adultos no Rio de Janeiro e São Paulo.

Em resumo, o Boletim InfoGripe destaca a importância contínua da vigilância, vacinação e medidas de proteção, enquanto os números de casos de SRAG por Covid-19 permanecem mais pronunciados no Rio de Janeiro e São Paulo.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência dos casos positivos para vírus respiratórios foi de: influenza A (1,7%), influenza B (1%), Vírus Sincicial Respiratório (10,3%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (44,2%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de: influenza A (0,9%), influenza B (0,9%), Vírus Sincicial Respiratório (1,8%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (77,5%). No ano epidemiológico de 2023, foram notificados 138.963 casos de SRAG, com 38,5% positivos para algum vírus respiratório, 50,3% negativos e pelo menos 5,8% aguardando resultados laboratoriais. O relatório ressalta que os dados estão sujeitos a alterações devido ao fluxo de notificações e inserção de resultados laboratoriais.

Dos casos positivos deste ano, 8,5% são influenza A, 4,5% influenza B, 38,2% VSR e 30,5% Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 1,7% influenza A, 1% influenza B, 10,3% VSR e 44,2% Sars-CoV-2 (Covid-19).


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