Bolsonaro volta a fazer criticas a política de preços da Petrobras e a atual gestão

Presidente indagou se o petróleo "é nosso ou de um pequeno grupo"

[Bolsonaro volta a fazer criticas a política de preços da Petrobras e a atual gestão]

FOTO: Reprodução/Agência Brasil

Após a mudança na presidência da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a dizer nesta segunda-feira (22), que não pretende alterar a política de preços, mas afirmou que "tem coisa que tem que ser explicada" sobre os reajustes. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, indagou se o petróleo "é nosso ou ou de um pequeno grupo" e questionou o salário dos diretores da estatal. 

Bolsonaro também criticou o fato de o atual presidente da empresa, Roberto Castelo Branco, estar trabalhando em home office desde março, por conta pandemia. "O atual presidente da Petrobrás está há 11 meses em casa, sem trabalhar. Trabalha de forma remota. Agora o chefe tem que tá na frente, bem como seus diretores. Então isso pra mim é inadmissível", disse. 

Na última sexta-feira (19), Bolsonaro anunciou a indicação do general da reserva Joaquim Silva e Luna para o posto do atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. A indicação terá que ser confirmada pelo Conselho de Administração da empresa.

Na conversa com apoiadores, Bolsonaro afirmou que as reações à troca no comando da Petrobras eram um "Sinal que alguns do mercado financeiro estão muito felizes com a política que só tem um viés na Petrobras: atender aos interesses próprios de alguns grupos do Brasil. Nada mais além disso.", declarou.


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