Um estudo realizado pelo grupo da geneticista Mayana Zatz, descobriu que existem dois milhões de variantes genéticas inéditas nos brasileiros, e o envelhecimento está relacionado à combinação de uma série deles e também a fatores ambientais e sociais. 

Zatz coordena o Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Envelhecimento e Doenças Genéticas. 

De acordo com o estudo, o envelhecimento começa nas células. Conforme a medida que elas se dividem, o material genético pode sofrer quebras. Os jovem possuem bons mecanismos de reparo, já os idoso, não. Um dos genes encontrados em centenários está ligado ao reparo do DNA.

Pelo menos uma dúzia de genes já foram associados ao envelhecimento. Outros fatores que também intensificam o amadurecimento é a alimentação, atividade física, estresse, acesso a serviços de saúde, e saneamento.

Ainda segundo o estudo, o Brasil possuí uma miscigenação única. Genomas de 1.200 pessoas com mais de 60 anos foram analisados na pesquisa.