O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), anunciou na segunda-feira (22), durante conversa com a imprensa, que o Partido Liberal (PL), liderado na Bahia pelo ex-ministro João Roma, agora integra a sua base de aliança política. Com o apoio confirmado do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o atual gestor municipal conta com o respaldo de 14 partidos para buscar a reeleição em outubro.

Outras siglas que apoiam Bruno e que estarão unidas na busca por cadeiras na Câmara Municipal de Salvador (CMS) incluem: União Brasil, Republicanos, PDT, PP, PSDB, Solidariedade, Cidadania, Patriota, PSDB, PMN, PMB, DC e PRD. 

Mesmo fazendo parte de um partido que também integra a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o prefeito de Salvador aposta no antipetismo e consegue unir outras siglas que apoiam o governo federal, como o PDT. Essa estratégia, aliada ao favoritismo de Bruno, pode ser um ponto positivo para o resultado da base governista nas urnas.

Além disso, a confirmação do apoio do PL reforça a ideia de polarização na eleição municipal da capital baiana. É esperado que Bruno Reis conte com a presença de Bolsonaro durante a campanha. Por outro lado, Geraldo Júnior (MDB) tem o apoio do PT, o que, mesmo que de forma ainda discreta, o associa à imagem do presidente Lula.

Geraldo recebe apoio dos partidos PT, PV e PCdoB na corrida eleitoral. No entanto, não terá o suporte do PSOL. Dentro do PT da capital, houve descontentamento entre a ala mais radical em relação à decisão de apoiar um candidato do centro e do MDB. Em resposta, o PSOL lançou uma candidatura própria: Kléber Rosa. Derrotado nas eleições de 2022, o psolista busca atrair votos de uma esquerda dividida.