Butantan rebate Ministério da Saúde e diz que pasta "omite e ignora" fatos sobre entrega de vacinas

Ministério responsabilizou Instituto por atraso na entrega dos imunizantes

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FOTO: Reprodução/Olhar Digital

O Instituto Butantan rebateu na noite desta quinta-feira (18) a informação divulgada pelo Ministério da Saúde de que haverá dificuldade em manter o cronograma inicial de vacinação contra a Covid-19 pelo fato de o órgão entregar apenas 30% das doses contratadas para fevereiro. Mais cedo, a pasta informou ter sido comunicado que receberia apenas 2,7 milhões das 9,3 milhões de doses da Coronavac previstas para entrega em fevereiro, o que deve atrasar o cronograma de imunização previsto.

"O Ministério da Saúde omite e ignora fatos em seu comunicado oficial. Deixa de informar que, como é de conhecimento público, o desgaste diplomático causado pelo governo brasileiro em relação à China provocou atrasos no envio da matéria-prima necessária para a produção da vacina", diz o Instituto em nota, destacando que não houve qualquer empenho por parte da União na liberação dos insumos junto ao governo da China. 

O Butantan afirma ainda que, mesmo com todas as dificuldades, 9 em cada 10 vacinas contra o coronavírus usadas atualmente na rede pública são da Coronavac. De acordo com o órgão, já foram entregues 9,8 milhões de doses da vacina ao Ministério da Saúde, o que corresponde a 90% de todas as vacinas usadas no País. "É inacreditável que o Ministério da Saúde queira atribuir ao Butantan a responsabilidade pela sua completa falta de planejamento, que acarretou a falta de vacinas para a população em diversos municípios do País", afirma o Instituto.


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