Caio Prado e Luciane Dom exaltam a autoestima em 'Elo'

Música do inédito feat é um reggae com beats e acentos brasileiros

[Caio Prado e Luciane Dom exaltam a autoestima em 'Elo']

FOTO: Ilarindo Davidson

Caio Prado e Luciane Dom, duas vozes da nova música brasileira, estão juntos em ‘Elo’, um reggae com beats e acentos brasileiros que enaltece a autoestima, união e a felicidade pretas.

A canção com o inédito feat chega às plataformas de streaming pelo selo Toca Discos, com produção de Felipe Rodarte, do estúdio Toca do Bandido e direção artística de Constança Scofield.

Ouça aqui: https://links.altafonte.com/peg6ybd.

Luciane e Caio vivem momentos ímpares na carreira e que ampliam a sensação de felicidade e gratidão pela vida, que tanto pulsa em ‘Elo’. Ela está neste momento em Nova Jersey, nos Estados Unidos, a convite de uma universidade local para residência artística sobre seu trabalho. Ele está prestes a anunciar uma conquista de amplitude mundial, que representa a realização de um sonho de criança e que igualmente escancara a força e energia que emana de suas ideias e representatividade do povo preto.

São dois artistas que vivem no Rio de Janeiro e trazem, seja em ‘Elo’ como em outras músicas das respectivas carreiras, reflexões de um mundo que pede por mais igualdade, amor e leveza. Nesta faixa em comunhão – de vozes e espíritos –, Caio e Luciane revelam consciência da positividade urgente à humanidade e caminham para o afeto, para o amor como sintonias contra o racismo, contra a violência, contra o medo de simplesmente existir.

‘Elo’ absorve ideais do imponente movimento Black Lives Matters, que reverbera dos EUA para o mundo após a morte brutal de George Floyd, mas a música também processa a factualidade no Brasil, como a chacina do Jacarezinho, na favela homônima, no Rio de Janeiro, que no dia 6 de maio deste ano, durante operação da Polícia Civil, resultou na morte de ao menos 29 pessoas.

A música nasceu de uma imersão proposta no Song Camp do projeto Aceleração Musical Labsonica – edição Toca do Bandido. A proposta foi criar a partir da audição das músicas “Aqui e Agora” de Gilberto Gil, “Exodus” do Bob Marley e meditar sobre o pensamento universal de Mandela.

Não à toa ‘Elo’ é uma música solar, que irradia luz e sugere cenários em que o indivíduo é altivo, ri, dança, comunga alegrias com seres na mesma vibe, sem culpa de ser feliz e, sobretudo, conscientes de que são poesia e resistência contra quem tenta destruir essa energia.

O poder transformador de ‘Elo’ emerge do que Caio e Luciane são em carne , osso, espírito e consciência: seres humanos que optaram pela arte para militar por igualdade de gênero e raça.


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