Um estudo feito pelo grupo First Street Foundation, publicado na última segunda-feira (15), mostra que o agravamento do calor trará índices de temperaturas extremamente perigosas para grande parte dos Estados Unidos nos próximos 30 anos, aumentando a intensidade e a frequência dos dias mais quentes do ano.

Segundo o levantamento, temperaturas acima do limite da categoria de “perigo extremo” do Serviço Nacional de Meteorologia, quando o índice de calor é superior a 51,6ºC, devem afetar cerca de oito milhões de pessoas nos EUA este ano. Em 2053,  cerca de 107 milhões de pessoas serão afetadas. O calor extremo afetará mais de 100 milhões nos EUA, com temperaturas acima de 52ºC durante os períodos mais quentes do ano. “Os resultados indicam que a incidência de calor extremo está crescendo em todo o país, tanto em termos absolutos quanto relativos”, afirma o estudo.

Usando um modelo de calor extremo revisado por pares, os pesquisadores usaram dados de nível de propriedade para encontrar os sete dias mais quentes do ano atualmente e comparou isso com o equivalente em 30 anos. Em média, os sete dias mais quentes aumentarão para 18 até 2053.