Por um erro no sistema, os candidatos derrotados em eleições estão reclamando constantemente do auxílio emergencial negado. Esse caso ocorre com Valter Luís Pereira das Virgens, que se candidatou em 2018  para Deputado Federal, alcançando 234 votos. 

Valter afirma que não fez campanha, que a candidatura foi "na resenha entre amigos". Ele continuou dizendo que nem havia ficado com suplente. "A questão mesmo é o erro da Caixa Econômica, que até agora não me deu nenhum parecer. Eu já procurei informação em vários lugares, ninguém sabe me dar uma resposta ", disse. 

Na lei, as pessoas que exercem o mandato eletivo ou trabalha na administração pública não estão enquadradas a  receber o benefício. Porém, esses candidatos que não foram eleitos, atualmente sem renda estão ficando sem o dinheiro.  " Eu tenho direito ao auxílio emergencial porque eu sou autônomo, não tenho renda, a última vez que minha carteira de trabalho foi assinada tem dois anos. O auxílio apareceu como negado depois de 20 dias, a informação que aparece é que eu estou exercendo um cargo eletivo, como se eu tivesse sido eleito", afirmou.  

Mesmo com a procura, a agência da Caixa Econômica ainda não emitiu nenhuma nota sobre o ocorrido. "Fui lá presencialmente, a atendente pegou meu RG, olhou no sistema e simplesmente disse que o meu auxílio foi negado por ter um trabalho formal, eu perguntei "aonde?" e ela me respondeu que não tinha como me responder", continuou. 

A responsável por aprovar ou reprovar os cadastros do auxílio emergencial é a Dataprev.  "Eu já fui atrás da DataPrev e na previdência social.  Por um momento até pensei que alguém usou meu nome indevidamente, procurei um órgão responsável, mas nada constava", concluiu.