Carnes ficam 38% mais caras em um ano, diz IPCA
Já os pescados, registraram queda de 1,11% nos preços em maio, em relação ao mês anterior
De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o preço da carne continua sendo um dos principais vilões das compras de supermercados, e já acumula alta de 38% em um ano, após ter registrado um aumento de 2,24% em maio.
Para economizar, o consumidor deve diversificar as fontes de proteína e dar preferência às carnes de segunda, que também ficaram mais caras, mas são mais baratas. Entre as chamadas carnes de segunda estão cortes como o acém e o músculo, além da costela e da fraldinha. Por serem mais duras, essas carnes são mais indicadas para pratos cozidos ou assados lentamente.
A carne moída, de acém ou patinho, também é uma solução eficiente, principalmente se for misturada a vegetais ricos em proteína, como ervilha e brócolis, que ajudam a carne a render mais e deixar a refeição mais nutritiva.
Outras opções bovinas mais em conta são o fígado, a língua e a rabada, ricos em nutrientes.
Aves e ovos também registraram alta de 13,66% em 12 meses. Entre opções mais baratas estão a sobrecoxa de frango, que tem um valor mais baixo do que o peito, e o carré de porco.
Já os pescados, registraram queda de 1,11% nos preços em maio, em relação ao mês anterior. Em um ano, a alta foi de apenas 2,15%, abaixo da média da inflação no país.