O governo do Catar, país sede da Copa do Mundo de 2022, quer que todos os jogadores convocados para o mundial imunizados contra a Covid-19. Nos bastidores, a Fifa tenta um acordo para não correr o risco de nenhum atleta acabar fora do torneio. 

Conforme o site The Athletic, conversas entre as autoridades médicas do Catar e membros da entidade estão sendo discutidas nas semanas para que uma solução amigável seja encontrada, e afastar qualquer possibilidade de algum atleta não ir ao mundial. Diferentes opções estão sendo discutidas, incluindo testes negativos a cada três dias. Os protocolos para a competição ainda não foram iniciados.

Em junho, o primeiro-ministro do país afirmou que todos os torcedores que comparecerem ao torneio em novembro do próximo ano devem estar totalmente vacinados. A ideia é submeter os atletas às mesmas condições. O Catar tenta garantir mais um milhão de doses para imunizar os espectadores.

O país aplicou mais de 4,6 milhões de vacinas até o momento, cerca de 82% da população - uma das taxas mais altas do planeta. O primeiro grande teste acontece a partir de 30 de novembro, quando ocorre a Copa Árabe. O torneio será realizado como evento-teste para a Copa do Mundo.

Primeira grande competição pós-pandemia, os Jogos de Tóquio foram confirmados mesmo diante da decisão de alguns atletas de não se vacinarem contra a covid. Foi o caso do nadador Mathew André, medalha de ouro e recordista no revezamento 4x100. Recentemente, a NBA anunciou que não vai exigir que eles sejam imunizados contra a doença. A liga conta com 90% dos jogadores imunizados.