CGU identifica distorção de R$ 16 bilhões na Saúde em 2022, diz site
Na época, ministério era chefiado pelo cardiologista Marcelo Queiroga
Conforme uma auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU), as contas do Ministério da Saúde apresentaram uma distorção de R$ 15,9 bilhões em 2022. Os problemas comprometem a situação patrimonial, o resultado financeiro e os fluxos de caixa da pasta nas demonstrações contábeis. A informação é do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
Em 2022, último ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o Ministério da Saúde foi comandado pelo cardiologista Marcelo Queiroga. No documento, a CGU apontou que as distorções se concentram nas transferências fundo a fundo, controle de estoques de medicamentos, patrimônio imobilizado e outras áreas, como a dívida ativa da Agência Nacional de Saúde (ANS).
“Considerando as distorções e as inconformidades apontadas, conclui-se que as demonstrações contábeis do Ministério da Saúde não refletem, em todos os aspectos relevantes, a real situação patrimonial, financeira e econômica da organização e que parte das transações subjacentes apresenta inconformidade com as normas aplicáveis”, diz a CGU.