China registra a maior inflação em dois anos, aponta agência local
A elevação é puxada pelos preços dos alimentos, especialmente a carne suína
A China registrou a maior inflação em dois anos, em julho, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (10). A elevação dos preços é puxado pelos alimentos, especialmente a carne suína.
Apesar disso, os aumentos de preços na segunda maior economia do mundo são menores quando comparada com a inflação descontrolada em outros países, desde a invasão da Ucrânia pela Rússia e as interrupções no mercado de alimentos.
Como mostra o National Bureau of Statistics, o índice de preços ao consumidor da China apresentou um avanço 2,7% ao ano em julho. Esse índice sobe "devido ao aumento dos preços da carne de porco, legumes frescos e outros alimentos", afirmou a estatística Dong Lijuan.
De acordo com ela, o valor dos alimentos elevou 6,3% em relação ao ano anterior e, no caso da carne suína, chegou a 20,2%, por causa do aumento da demanda e da resistência dos produtores em vender para maximizar o lucro.
Por outro lado, o índice de preços ao produtor, que mede a inflação industrial, teve alta de 4,2% em julho, em relação ao ano anterior, ante 6,1% no mês anterior, com base nos dados oficiais.
Para o Instituto Nacional de Estatística, esse resultado pode ser verificado por consequência da queda dos preços de matérias-primas no mercado internacional, como petróleo bruto e metais não ferrosos.
