Saúde
Governo realiza estudos de viabilidade da venda desde julho
FOTO: Reprodução/ICTQ
O Ministério da Saúde discute a inclusão do sulfato de hidroxicloroquina (400 mg), ivermectina (6 mg) e azitromicina (500 mg) no rol de produtos fornecidos gratuitamente ou com desconto de até 90% pelo Programa Farmácia Popular. Segundo documentos obtidos pelo jornal O Estado de São Paulo (Estadão), desde o começo de julho a pasta faz estudos sobre a “viabilidade econômica” da distribuição.
Caso a mudança seja confirmada, os medicamentos passam a ser subsidiados pelo programa, que tem orçamento de R$ 2,5 bilhões para este ano. A cifra, hoje, é destinada a reembolsar farmácias credenciadas em cerca de 80% dos municípios do País pela venda de 35 produtos. São 20 fármacos gratuitos, como os de diabete e hipertensão. Os descontos também se aplicam a contraceptivos e fraldas geriátricas.
Preço
De acordo com a tabela de preços definida pelo governo federal, custa R$ 25 cada caixa com dez comprimidos de sulfato de hidroxicloroquina 400 mg, indicado na bula para artrite reumatoide, lúpus e malária. Já dez comprimidos do antibiótico azitromicina 500 mg valem R$ 35. Enquanto caixas com dois comprimidos do vermífugo ivermectina 6 mg custam R$ 15. Os valores consideraram alíquotas de ICMS cobradas em São Paulo.
Apesar das polemicas envolvendo os estudos sobre sua eficácia, a portaria do Ministério da Saúde para alterar o rol de produtos do programa está pronta, segundo afirmou ao Estadão um integrante do governo que acompanha a discussão. O processo está marcado como sigiloso no sistema da pasta por conter “informação pessoal”.
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