Economia
Todavia, o percentual de inadimplentes, ou seja, de pessoas que têm contas ou dívidas em atraso, aumentou
FOTO: Reprodução
Dados divulgados hoje (29) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), relevam que o número de famílias endividadas no país ficou em 64,7% em outubro deste ano, taxa inferior aos 65,1% de setembro.
De acordo com o órgão, essa foi a primeira queda do indicador neste ano, que acumulava nove altas consecutivas na comparação mensal. No entanto, na comparação com outubro de 2018 o endividamento está em um patamar mais alto, já que naquela ocasião o percentual era 60,7%.
Todavia, o percentual de inadimplentes - ou seja, de pessoas que têm contas ou dívidas em atraso - aumentou, assim como cresceu a parcela das famílias que não terão condições de pagar suas dívidas.
Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, após um período de crescimento forte do crédito, “os recursos extras advindos do FGTS e PIS/Pasep, somados à sazonalidade positiva no mercado de trabalho, favoreceram a redução do endividamento”.
O principal tipo de dívida do brasileiro é o cartão de crédito, sendo apontado por 78,9% das famílias endividadas. Em seguida, aparecem os carnês (15,5%) e o financiamento de carro (9,5%).
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