Com alta nos custos, carne de segunda ganha maior espaço na mesa dos brasileiros

Problemas que encarecem a carne bovina são encontradas no campo e na cidade

[Com alta nos custos, carne de segunda ganha maior espaço na mesa dos brasileiros]

FOTO: Reprodução/Agência Brasil

Com preços cada vez mais altos da carne bovina, especialistas em pecuária de corte e mercado de carne ouvidos pelo Economia UOL afirmaram que esse aumento só deve parar a partir de 2022. Segundo eles, há muitas razões para essas altas, que vão de problemas no campo até a cidade.

Nas fazendas, por exemplo, os problemas encontrados são a falta de animais prontos para o abate, a seca que atinge todo o país e reduz a qualidade dos pastos e a alta dos custos de produção em dólar.

Do outro lado, na cidade, os problemas são econômicos, visto que, com a crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus, o poder de compra da população foi reduzido. Isso levou os consumidores a substituírem a carne bovina por outras fontes de proteínas, a exemplo do ovo.

De acordo com o especialista do Centro de Inteligência da Carne (Cicarne), da Embrapa Campo Grande (MS), Guilherme Cunha Malafaia, o sistema de produção passa pela cria, recria e engorda. A cria compreende a reprodução e o crescimento do bezerro até o desmame, que ocorre entre seis e oito meses.

Já a fase de recria e engorda são a partir do desmame ao início da reprodução, para as fêmeas, e engorda, para os machos. Todo o processo varia de 24 a 36 meses, afirma Malafaia.


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