Economia
Setor deve sofrer retração justo no período em que vende mais veículos
FOTO: Divulgação
Com a crise no abastecimento de chips, a indústria brasileira de carros deve adiar a recuperação do setor na segunda metade do ano, período em que é registrado um aumento na comercialização de carros.
A crise no setor tem impactado no recebimento de semicondutores para os veículos, o que fez com que as fábricas da Volkswagen e da General Motors suspendessem as atividades a partir desta segunda-feira (21).
Em entrevista ao Estadão, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, admitiu que a indústria enfrenta uma dificuldade para atender a demanda no segundo semestre do ano. No entanto, ele espera que a situação melhore a partir do próximo mês, quando as previsões do Produto Interno Bruto (PIB) serão mais positivas.
“Mas não podemos carimbar que vai ter oferta (de produtos)”, completou Moraes.
Devido à crise no fornecimento de itens eletrônicos, a indústria global de veículos deve deixar de produzir entre 2,5 milhões e 4 milhões de veículos este ano. Anteriormente, a previsão era a produção de 84 milhões de unidades.
No cenário nacional, a perda total pode ser de mais de 120 mil veículos. Caso seja confirmada, a produção será de 2,4 milhões de veículos contra os 2,52 milhões previstos para o setor neste ano.
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