Combustível para o crime

Confira o nosso editorial desta quarta-feira (03)

[Combustível para o crime]

FOTO: Reprodução

Alvo do movimento hacker Anonymous Brasil, o presidente Jair Bolsonaro, em seguida, também foi vítima de crimes cibernéticos de cidadãos comuns, certamente alinhados a um pensamento antigoverno, que se aproveitaram dos dados pessoais do mandatário brasileiro que foram vazados para ações ilícitas. 

Divulgação de dados do presidente da República, mais do que intimidação, como apontou o próprio Bolsonaro, é combustível para ao crime. Evidente que os hackers tinham consciência das, até o momento, supostas compras de internautas mal intencionados – travestidos de oposicionistas – com os dados vazados. Devido à quantidade de compras, o cartão foi bloqueado e cancelado.

Outro ato malicioso (não dá para considerar ‘piada’) foi a filiação do presidente ao Partido dos Trabalhadores (PT), usando seu CPF. Ontem, diversos nomes aguardavam resposta da legenda quanto à aprovação. O partido anunciou que barrou as inscrições. 

É condenável a irresponsabilidade do Anonymous Brasil, que se presta ao anarquismo que tangencia o crime e dá margem a outra série de ilicitudes por terceiros. Fazer oposição deve ser, sempre, no cambo da legalidade, por preceitos democráticos, e não pelo escárnio e hackeamento. Por trás de um grupo anônimo que age pela internet existem pessoas de carne e osso, que podem e devem sofrer punições e sanções no mundo físico.


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