Conheça a origem do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+

Manifestação acontecia em protesto às invasões da polícia de Nova York a bares que eram frequentados por gays

[Conheça a origem do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+]

FOTO: Reprodução/ Divulgação/Riotur

O Dia 28 de junho é considerado como Dia do Orgulho LGBTQIA+. Entenda o motivo! 

Até os anos 1960, em Nova Iorque nos Estados Unidos, relações entre pessoas do mesmo sexo eram consideradas ilegais e, por isso, bares e clubes eram um refúgio para as pessoas da comunidade, apesar da venda de bebida alcoólicas para pessoas LGBT+ também fossem proibidas. Dar as mãos, dançar com ou beijar alguém do mesmo sexo, eram outros comportamentos considerados ilegais naquela época. Por conta disso, os policiais costumavam fazer inspeções regulares nestes bares e clubes.  

Em 28 de junho de 1969, a polícia de Nova Iorque tinha um mandato para fazer a inspeção do Stonewall Inn, clube que recebia a comunidade LGBT+ em Greenwich Village, Nova Iorque, e prendeu treze pessoas, desde funcionários a frequentadores do bar. 

O tratamento agressivo dos policiais, chamou atenção alguns membros da comunidade que estavam do lado de fora do bar. E, em pouquíssimo tempo, a rebelião começou, e manifestações nos arredores da cidade ocorreram por cinco dias e envolveram milhares de pessoas

Cerca de 2.000 pessoas se reuniram em frente ao bar, dando as mãos e gritando frases como “poder gay”, “queremos liberdade agora” e “Christopher Street pertence às rainhas”. A Rua Christopher foi bloqueada por manifestantes, que se dirigiram ao local para continuar a passeata, mantendo o clima de revolta por algumas semanas.

Ao todo, 21 pessoas foram presas durante os eventos e uma morreu.

No ano seguinte, na mesma data, milhares de pessoas voltaram à Greenwich Village para a primeira marcha do Dia da Libertação da Rua Christopher. Era o início do evento anual que evoluiu para o que conhecemos como “Parada Gay”.

O movimento LGBT+ nos dias atuais

A comunidade LGBT+ tem percorrido um longo e árduo caminho para ter os seus direitos reconhecidos. Ainda existem países em que a relação entre pessoas do mesmo sexo pode ser punida com pena de morte, como podemos ver no mapa abaixo elaborado pela ILGA (Associação Internacional de Gays e Lésbicas) em 2019. 


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