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Conselho Brasileiro de Oftalmologia alerta para mito e desinformação sobre glaucoma

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Conselho Brasileiro de Oftalmologia alerta para mito e desinformação sobre glaucoma

Segundo especialista, rede pública oferece aos pacientes tratamento gratuito

Por Da Redação
Conselho Brasileiro de Oftalmologia alerta para mito e desinformação sobre glaucoma
Foto: Reprodução/Pixabay

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) emitiu um alerta sobre como crenças populares e falta de informação podem atrapalhar o tratamento do glaucoma. Dentre os vários mitos relacionados à doença, existem aqueles que causam confusão e podem atrasar o início do tratamento ou até levar o paciente a abandonar os cuidados.

Segundo o oftalmologista Marcelo Hatanaka, membro do CBO e da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), um dos mitos mais comuns entre os pacientes com glaucoma é o de que não se deve "forçar" o olho. “Alguns têm medo de que, ao fazer isso para ler, bordar ou assistir televisão, possam prejudicar a visão, causando aumento da pressão ocular", disse.

No entanto, o especialista ressalta que esse efeito não ocorre. Ele explica que algumas pessoas podem ter irritação nos olhos devido ao uso de colírios ou a questões ambientais, e isso leva a uma associação equivocada de que "forçar" durante atividades do cotidiano causa desconforto ou complicações.

Outro mito que, na visão de Hatanaka, circula entre os pacientes é a certeza de cegueira para quem tem glaucoma. Ele explica que essa crença vem de uma época antiga em que o glaucoma não possuía muitas opções terapêuticas. No entanto, atualmente, a situação é bem diferente devido à evolução da ciência e da medicina. "Já conseguimos fazer o diagnóstico da doença em uma fase mais precoce e, assim, as chances de perder a visão diminuem bastante", explicou.

Além dos mitos, a falta de conhecimento é outro problema que dificulta o enfrentamento do glaucoma. Segundo o especialista, é importante ressaltar que é possível encontrar tratamento para a doença no Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme esclarecido pelo CBO, a rede pública oferece aos pacientes acesso gratuito a consultas, exames, medicamentos e cirurgias.
 

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