Contra a negação do Holocausto

Confira o nosso editorial deste sábado (22)

[Contra a negação do Holocausto ]

FOTO: Divulgação

A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou, nesta semana, uma resolução que condena a negação e a distorção do Holocausto. O documento foi aprovado na presença de um grupo de pessoas de sobreviventes do genocídio nazista.

A votação da resolução ocorreu exatamente 80 anos depois da Conferência de Wansee. Na ocasião, altos funcionários nazistas discutiram e coordenaram o genocídio do povo judeu, estabelecendo o sistema de campos de extermínio nazistas que mataram cerca de seis milhões de judeus - o equivalente a dois terços da população judaica da Europa.

Apresentando a resolução, o embaixador de Israel nas Nações Unidas, ele próprio neto de vítimas do Holocausto, Gilad Erdan, disse, com razão, que o mundo vive “numa era em que a ficção está se tornando fato e o Holocausto está se tornando uma memória distante”.

Parece tendência mundial e uma forma de desconstruir o passado, sabe-se lá, de fato, com qual intuito – porque alguma intenção perversa sempre há.

A negação do Holocausto se espalhou como um câncer e, pior, se espalhou sob nossos olhos, sem pudor algum.

E não há dúvidas, como busca reforçar a resolução: esse genocídio será para sempre um aviso a todas as pessoas sobre os perigos do ódio, intolerância, racismo e preconceito.


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