A corte do Superior Tribunal Militar (STM) suspendeu o cargo e a patente de um Coronel, que trabalha como médico no exército, na tarde desta quinta-feira (17) por crime de estelionato.

O coronel, que não teve a identidade divulgada pela assessoria da Advocacia-Geral da União (AGU), foi condenado há a sete anos e dois meses de reclusão. 

O Ministério Público Militar (MPM) apurou que durante oito anos o coronel, que também era chefe do Posto Médico da Brigada de Operações Especiais, em Goiânia (GO), emitia guias fraudulentas de serviços médicos, o que resultou em um prejuízo de mais de R$ 500 mil à Administração Militar.

O relator do caso, ministro José Barroso Filho, entendeu que o militar havia maculado o cargo de médico no momento em que se beneficiou do dinheiro desviado para uma sociedade empresário, do qual o mesmo era sócio.

O militar terá direito à pena privativa de liberdade superior a dois anos e poderá ser submetido a um julgamento ético, para apreciação da sua permanência ou não como oficial das Forças Armadas, que pode cassar ou não a carta-patente do militar.