Coronavírus
Medida transmite resposta positiva em relação às variantes Delta e Beta
FOTO: Getty Images
Pesquisadores do Centro Médico Beth Israel Deaconess e da Harvard Medical School afirmaram no último domingo (5), após a conclusão de um estudo, que usar a vacina da Janssen como dose de reforço nas pessoas inicialmente imunizadas com a Pfizer produz uma forte resposta imune do corpo, podendo até produzir uma proteção ainda maior contra formas graves da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
O estudo, produzido inicialmente com 65 voluntários que receberam as duas doses da vacina da Pfizer, mostrou que utilizar a dose extra da Janssen produziu uma resposta dos anticorpos que, embora mais lenta, foi mais sustentada contra a forma original do novo coronavírus. Além disso, os pesquisadores afirmaram que há resposta positiva contra as variantes Delta e Beta.
A aplicação do reforço da Pfizer produziu uma resposta mais rápida do sistema imune, que, no entanto, decaiu também em ritmo mais acelerado, sugeriu o estudo. “Como doses extras, ambas vacinas produziram ótimos níveis de anticorpos. Na quarta semana, os anticorpos neutralizantes estavam em níveis comparáveis”, afirmou o Dr. Dan Barouch, líder do estudo, à CNN.
Depois de quatro semanas, no entanto, os níveis de anticorpos começaram a decair em pessoas que receberam a vacina extra da Pfizer, enquanto eles continuavam a subir naqueles que receberam a Janssen.
Os anticorpos são a primeira linha de defesa imune que pode barrar um vírus de infectar as células, enquanto as células T entram depois para destruir as células infectadas. Essas células T não previnem infecções leves, mas podem impedir que elas progridam para uma forma mais grave da doença. Apesar do estudo não incluir a variante Ômicron, Barouch disse que os estudos poderão ser importantes para se debater caminhos de combate contra a última variante.
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