Saúde
Conforme o levantamento, até 51% dos recuperados relataram ter apresentado sequelas
FOTO: Reprodução/Agência Brasil
Pesquisadores da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Minas Gerais, verificaram, por meio da revisão de publicações científicas, graves prejuízos a qualidade de vida pós-alta hospitalar da maioria dos pacientes internados por Covid-19 entre 2020 e 2022.
Conforme dados dos 24 estudos revisados pela equipe de pesquisadores, meses depois da alta, até 51% dos recuperados relataram ter apresentado sequelas, nas quais ainda se sabe pouco. O levantamento analisou aspectos sociais, mentais e físicos dos pacientes acometidos pela doença.
As mulheres e os idosos apresentaram a maior taxa referente à piora na qualidade de vida, segundo o estudo. Os homens, no entanto, enfrentam maior letalidade ou gravidade no quadro clínico. Os sintomas postergados pós-internação ultrapassam 30 dias após a alta médica.
Até o momento, pesquisadores afirmam que não é possível explicar com exatidão os motivos por trás da diferença de quadros clínicos entre homens e mulheres. “Atualmente ainda há muita especulação, é complicado afirmar”, diz Henrique Silveira Costa, um dos autores do estudo.
Ainda segundo o levantamento, o tempo de internação ou de permanência na ventilação mecânica influenciam os prejuízos, assim como condições de saúde, como diabetes, insuficiência cardíaca, sobrepeso ou obesidade, doença renal e tabagismo.
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