Saúde
Vacinação contra doença completou dois anos no Brasil
FOTO: Reprodução/Pixabay
O início da vacinação contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, completou dois anos em janeiro no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autoriza a aplicação de quatro tipos de imunizantes no país: AstraZeneca, Pfizer, Janssen e Coronavac. Como essas vacinas contam com diferentes esquemas de vacinação, é comum haver dúvidas sobre a quantidade de doses recomendadas. A informação é da CNN.
O avanço no conhecimento científico sobre a imunidade gerada pelas vacinas revelou que a proteção tende a diminuir com o passar do tempo, entre seis e oito meses após a aplicação das duas doses iniciais. Para resgatar a prevenção contra o agravamento e a morte pela infecção causada pelo coronavírus, a comunidade científica chegou ao consenso sobre a importância da aplicação de doses de reforço.
Veja abaixo a classificação atual do esquema vacinal de acordo com a recomendação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) do Ministério da Saúde.
-Uma dose de reforço (três doses totais)
O Ministério da Saúde orienta que uma dose de reforço, recomendada para pessoas entre 5 e 39 anos de idade, deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. Os imunizantes recomendados para as doses de reforço em pessoas a partir de 18 anos de idade são da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen.
Para crianças de 5 a 11 anos, deve ser usada a vacina pediátrica da Pfizer. Para adolescentes entre 12 e 17 anos, deve ser utilizada preferencialmente a vacina da Pfizer. Devem receber uma dose de reforço pessoas imunizadas com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca e Coronavac, com idade entre 5 e 39 anos
-Duas doses de reforço (quatro doses totais)
A segunda dose de reforço, no momento, é recomendada pelo Ministério da Saúde para a população a partir de 40 anos de idade e para trabalhadores da saúde, independentemente da idade. Devem receber duas doses de reforço, com intervalo de quatro meses entre cada aplicação, pessoas imunizadas com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca e Coronavac. Além disso, precisam ter idade a partir de 40 anos e ser profissionais de saúde.
-Dose adicional + doses de reforço (quatro ou cinco doses totais em imunossuprimidos)
Desde janeiro de 2022, o esquema primário de vacinação de imunocomprometidos passou a ser composto por três doses (Pfizer, AstraZeneca ou Coronavac). O esquema recomendado é de duas doses + dose adicional com oito semanas de intervalo entre as doses, sendo que o intervalo mínimo aceito entre as doses é de quatro semanas.
Devem receber quatro doses (duas doses + uma adicional + uma de reforço) pessoas de 12 a 39 anos:
-com imunodeficiência primária grave;
-em quimioterapia para câncer;
-transplantados (de órgão sólido ou de células tronco), que fazem uso de drogas -imunossupressoras;
-vivendo com HIV/Aids.
Devem receber cinco doses (duas doses + uma adicional + duas de reforço) pessoas acima de 40 anos nas condições de imunocomprometimento citadas acima.
Comentários
Relacionadas
Veja Também
Aos detalhes...
Fique Informado!!
Deixe seu email para receber as últimas notícia do dia!