Critérios de avaliadores das Olimpíadas de Tóquio são criticados por brasileiros: 'maior roubo da história'

Internautas cobraram VAR pela falta do wazari que não foi pontuado a favor da judoca Maria Portela

[Critérios de avaliadores das Olimpíadas de Tóquio são criticados por brasileiros: 'maior roubo da história']

FOTO: Reprodução/Twitter

Desde o episódio da categoria de skate masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, no dia 25 de julho, brasileiros e os próprios atletas têm manifestado desaprovação e questionando quais são os critérios adotados pelos avaliadores.

As dúvidas aumentaram após as quartas de finais do surfe, com a derrota da Gabriel Medina, a nota baixa do elenco feminino de skate comparada com a do masculino, e o mais recente, a perda de Maria Portela com a polêmica da injusta arbitragem no judô, que fez os internautas se manifestarem sobre o que parece ser "roubo" dos juízes.

Uma das cena que emocionou o Brasil foi a derrota da judoca Maria Portela para a russa Madina Taimazova, na madrugada desta quarta-feira (28). A gaúcha foi eliminada após sofrer o terceiro shildo, a punição mais leve do judô. No entanto, instantes antes, a brasileira teve um wazari que não foi contabilizado pelo juiz mexicano Everardo Garcia. Com a pontuação, Portela teria concluído a luta a seu favor.

Aos prantos, a judoca expressou seu sentimento perante a derrota e afirmou que deveria ter sido mais agressiva.

"Estava tudo certo. Eu não estava nervosa, estava consciente. A gente estudou bastante ela. Tem coisas que a gente não controla. Faltou um pouquinho mais", disse Portela. "Quem acreditou em mim, me desculpa. Eu sei que eu tinha que ter brigado e eu acho que dei tudo ali em cima, mas não deu mais uma vez", completou em meio ao choro.

No entanto, não é o que os internautas acham. Nas redes sociais, os brasileiros que acompanharam a luta manifestaram apoio aos atletas da seleção brasileira que sofreram com supostas negligências nas notas pelos jurados. 

"O roubo do Japão não é só a favor de atletas japoneses, o roubo deles é contra países latinos e o Brasil [está] sendo o maior prejudicado nisso. Houve roubo no skate, surfe e hoje judô. [Os] atletas se dedicaram tanto saindo sem medalha/medalha abaixo do que mereciam por causa do roubo", escreveu uma as internautas no Twitter. 

"O maior roubo da história do judô olímpico", comentou outro em uma publicação.

Os esportistas Luciano Correa, João Derly e Flavio Canto também se indignaram o a falta do VAR e do wazari de Maria Portela.


Surfe e skate também sofreram com pontuações

No surfe, conforme as regras, a avaliação feita é sobre estilo, variedade e inovação. Um dos favoritos à medalha de ouro era o brasileiro Gabriel Medina, que acabou sendo derrotado nas semis, para o japonês Kanoa Igarashi, e na disputa pelo bronze, para o australiano Owen Wright.

O mais questionamento até agora foi sobre a nota da última manobra do japonês em comparação ao de Medina. No surfe, quando um atleta segura a prancha em uma manobra, a pontuação cai, no entanto, Igarashi conquistou 9,33 na disputa. Já Medina, que fez os aéreos sem segurar na prancha, não conseguiu uma pontuação próxima e foi derrotado.

Outra dúvida e indignação dos brasileiros é em relação às notas do skate feminino, que foram mais baixas que o masculino. No skate street masculino, o japonês Yuto Horigome garantiu a medalha de ouro com o somatório de 37.18, enquanto  Kelvin Hofler ocupou a segunda colocação, com 36.15.

No feminino, os resultados foram metade dos pontos obtidos pelos atletas do sexo oposto. A japonesa Funa Nakayama venceu a prova com o somatório 15.77, enquanto a brasileira Rayssa Leal, a "Fadinha", foi prata com 14.91.


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