Brasil
De acordo com cientistas, os indivíduos buscam por alimentos que forneçam rápidas explosões de energia
FOTO: Reprodução/G1
Um estudo da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, revelou que poucas horas de sono causa impactos negativos na alimentação dos adolescentes. Como mostra o levantamento, nos dias em que dormiram por seis horas e meia, os indivíduos ingeriram mais alimentos ricos em carboidratos e adição de açúcar, menos frutas e legumes e mais bebidas açucaradas do que ao manter um padrão de sono saudável.
As mudanças na alimentação aconteceram principalmente no final da noite, após às 21h. De acordo com cientistas, a alteração é resultado da busca por alimentos que forneçam rápidas explosões de energia, mantendo o indivíduo em atividade até a hora de dormir.
“O que é interessante é que dormir menos não fez com que os adolescentes comessem mais do que seus pares que dormiram saudavelmente, mas dormir menos fez com que os adolescentes comessem mais porcarias”, diz a autora principal do estudo, Kara Duraccio.
Segundo os pesquisadores, em um ano letivo, os adolescentes que dormem pouco consomem 2kg a mais de açúcar do que se dormissem por 8 a 10 horas. São cerca de 12 gramas por dia, considerando um ano letivo de 180 dias. Esses hábitos aumentam o risco de doenças como hipertensão e diabetes. Especialistas recomendam investir em intervenções que aumentem a quantidade e qualidade do sono dos jovens para auxiliar na prevenção.
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