El Patrón tem nova fase em Feira de Santana com alienação de 45 propriedades urbanas e rurais

Ação foi cumprida no âmbito da Operação Hybris II, que visa desarticular organização criminosa de agiotagem e jogos de apostas

[El Patrón tem nova fase em Feira de Santana com alienação de 45 propriedades urbanas e rurais]

FOTO: Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na segunda-feira (22), uma operação para cumprir a decisão judicial que determinou a transferência de bens que podem ser convertidos em dinheiro referente aos envolvidos em uma investigação de organização criminosa de agiotagem e jogos de apostas em Feira de Santana.

Desdobramento da Operação El Patrón, a Hybris II contou com a ação conjunta da PF, Receita Federal, Ministério Público Estadual e a Força Correcional Integrada (FORCE/COGER/SSP/BA). Ao todo, foram alienadas 45 propriedades urbanas e rurais e 245 semoventes, em cumprimento à decisão expedida pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Feira de Santana.

O objetivo das forças de segurança é a desarticulação de uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro vindos de jogos de aposta, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outras infrações penais no município e em cidades próximas. Um dos investigados é o deputado estadual, Binho Galinha (Patriota).

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) instalou na última quarta-feira, 17, o Conselho de Ética para investigar Binho Galinha. O deputado Vitor Bonfim (PV) será o presidente do colegiado e a vice-presidência terá Marcelino Galo (PV). 

El Patrón

A Operação El Patrón foi deflagrada no dia 7 de dezembro do ano passado, dia em que foram expedidos dez mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.

Segundo as investigações, a organização criminosa seria liderada por Binho Galinha. Além disso, a PF aponta que policiais integrariam o braço armado do grupo miliciano, sendo responsáveis pela segurança das atividades ilícitas desenvolvidas pelo grupo.

Em uma nota publicada na época, Binho Galinha afirmou estar à disposição da Justiça para “esclarecer os fatos envolvendo seu nome e de familiares na operação denominada de ‘EI Patron’”. O político afirmou ainda que tem acompanhado os desdobramentos das investigações com tranquilidade e colaborado com o Poder Judiciário.


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