Empresário que negociou Covaxin é investigado por contratos com o governo do DF e estatais
Francisco Maximiano é investigado por negociar vacina com o governo Bolsonaro
O empresário Francisco Emerson Maximiano, da Precisa Medicamentos, já foi alvo de investigações envolvendo contratos com o governo do Distrito Federal, Ministério da Saúde e com as estatais Correios e Petrobras, segundo O GLOBO.
Maximiano foi o responsável pela negociação da vacina indiana contra a Covid-19, a Covacin, com o governo do presidente Jair Bolsonaro, e será ouvido pela CPI da Covid nesta quinta-feira (1º).
No contrato envolvendo os Correios, a Receita Federal fez uma análise em suas finanças e identificou que foram movimentados R$ 22 milhões entre 2013 e 2015, período em que calculou apenas R$ 523 mil.
Outro contrato também foi fechado por Maximiano com a Petrobras, em 2015, no valor de R$ 549 milhões. A estatal, porém, rescindiu o acordo por entender que o programa de medicamentos continha falhas e multou a Global em R$ 2,3 milhões.
Maximiano começou suas relações com o executivo federal a partir de uma relação com os integrantes do PT. Ele também já teve negócios com o governo de Michel Temer.