Os economistas da Tendências Consultoria apontam que apesar do crescimento de 2,9% em 2022, a perda de dinamismo da economia brasileira ao longo dos últimos trimestres foi confirmada pelo resultado do PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre, representando um começo menos favorável para 2023.  

Os novos desafios que devem determinar o desemprenho mais fraco de serviços e consumo das famílias, principais motores da economia, são citados como uma das condicionantes para a baixa expectativa de crescimento. Os especialistas ressaltam ainda o baixo crescimento global e os ajustes nos preços das commodities.

Além disso, o elevado patamar da taxa básica de juros, ponderado junto de outros componentes internos e externos, resulta em condições financeiras contracionistas.

Em contrapeso, a expectativa de relevante contribuição do PIB da agropecuária, baseada no prognóstico oficial dos institutos de produção, é um fator-chave para o cenário de algum crescimento do PIB em 2023.

A estimativa é de que haja crescimento neste ano, ainda que com desaceleração em comparação a 2022.