Esportes
O relator da matéria foi o conselheiro Luis Braido
FOTO: Reprodução
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, durante sessão realizada nesta quarta-feira (6), a fusão entre os canais Disney e Fox no Brasil. O maior entrave era o Fox Sports, que a princípio deveria ser vendido, mas nenhum comprador que se apresentou cumpriu os requisitos da entidade reguladora.
Segundo a decisão, a Disney precisa se comprometer a manter o Fox Sports no ar em pacotes básicos até 1º de janeiro de 2022 com obrigatoriedade da exibição da Libertadores no canal. No entanto, o Cade aprovou que outros direitos de transmissão sejam exibidos em emissoras irmãs. Ou seja, a ESPN está liberada para exibir a competição continental caso queira.
Relator do caso, o conselheiro Luis Henrique Bertolino Braido iniciou o voto após ser elogiado pelo economista-chefe do departamento de estudos econômicos do Cade, Guilherme Resende, que disse que o processo foi muito bem gerido e que o colega teve "competência" para tomar a decisão que tomaria.
Ao seguir seu voto, Braido declarou que o estado brasileiro não pode impedir que uma empresa não tenha direito aos ativos que comprou sem motivos ou responsabilidade. Ele também citou a pandemia da Covid-19, dizendo que os canais esportivos são os que mais sofrem com a situação.
"O Fox Sports em particular sofre bastante com a desvalorização do real. Os seus direitos de transmissão negociações estão em euros e dólares, enquanto seus contratos de publicidade são feitos em reais, o que torna a sua situação ainda mais dramática", afirmou.
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