Ex-policial indiciado depois de morte de Breonna Taylor afirma ser inocente das acusações

Caso seja condenado em próxima audiência, Brett Hankison pode pegar até 15 anos de prisão

[Ex-policial indiciado depois de morte de Breonna Taylor afirma ser inocente das acusações ]

FOTO: Reprodução

O ex-policial indiciado pelo envolvimento na morte de Breonna Taylor, a jovem nega morte durante uma ação policial em março em Louisville, no estado americano de Kentucky, se declarou inocente das três acusações atribuídas a ele pela justiça local na última semana.

Nenhum dos três policiais que atiraram durante a operação que ocasionou a morte da jovem de 26 anos foi acusado de homicídio. O agente Brett Hankison foi o acusado de por em risco a vida dos vizinhos de Taylor, no momento em que os tiros disparados por ele atingiram o apartamento do lado da vítima.

Quanto aos outros dois policiais, a justiça não determinou nenhuma acusação, já que o júri considerou que eles haviam atuado em legítima defesa. Hankison, demitido da polícia no mês de julho, está livre e prestou depoimento por telefone em uma breve audiência na última segunda-feira (28).

O advogado de Hankison, Stewart Matthews, pediu que o policial pudesse ficar com as armas que tem "para se defender" diante das "ameaças que tem recebido nas redes sociais", solicitação negada pelo juiz.

A decisão judicial relacionada a morte de Taylor ocasionou protestos em Louisville e no resto dos Estados Unidos, pois os manifestantes consideraram o tratamento dos três agentes muito benevolente. A audiência seguinte do caso está marcada para o dia 28 de outubro. O policial pode ser condenado até a 15 anos de prisão

Morte de Taylor

Taylor foi morta na noite de 13 de março, após três policiais chegaram na casa dela com um mandado de busca e apreensão especial que permitiu entrar sem nenhum aviso prévio. Ao chegar no local, o namorado da vítima disparou contra os policiais, que revidaram. Diversos tiros acabaram atingindo Taylor.

O namorado da vítima disse ter confundido os policias com ladrões, porém, os policiais disseram ter anunciado a presença antes de entrar na residência, versão esta que foi confirmada por uma testemunha, de acordo com a procuradoria.


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