Bahia
Projeto incentiva o ingresso de meninas em carreiras com pouca representatividade feminina
FOTO: Divulgação/ Andressa Anholete
Com o objetivo de incentivar o ingresso de meninas em carreiras com pouca representatividade feminina, especialmente nas áreas de ciências e tecnologia, a expedição multidisciplinar ‘Meninas Curiosas, Mulheres de Futuro’ realiza atividades no Parque da Cidade Joventino Silva, em Salvador, até a esta sexta-feira (15). No total, o projeto vai passar por 17 cidades do Brasil.
A iniciativa promove atividades para apresentar histórias inspiradoras de mulheres na ciência para crianças de 6 a 17 anos, além de despertar a curiosidade e incentivar meninas a ingressarem em carreiras nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática, por meio de apresentações teatrais e oficinas práticas. Cinco jovens vencedoras do prêmio “Mude o Mundo Como Uma Menina", realizado pela Força Meninas, darão palestras sobre suas experiências pessoais, também com participação da porta-voz e criadora do projeto, Déborah De Mari.
Viabilizada pela Lei do Incentivo à Cultura, com patrocínio das empresas ArcelorMittal, Oxiteno e IBM, a expedição rodará o país durante quatro meses, passando por São Paulo, Rio de Janeiro, Resende, Juiz de Fora, Vitória, Belo Horizonte, Contagem, Brasília, Piracicaba, Suzano, Mauá, São Luís, Fortaleza, Cabedelo, Maceió, Aracaju e Salvador.
“A expedição é um convite para meninas descobrirem seu potencial, conhecerem e se inspirarem em mulheres que romperam barreiras em áreas dominadas por homens, e sonharem com novos futuros. A participação de meninos é muito bem-vinda na construção deste futuro mais igualitário. Nossa expectativa é que mais de 40 mil crianças sejam impactadas pelo ‘Meninas Curiosas, Mulheres de Futuro’'', conta Déborah De Mari, fundadora do Força Meninas e idealizadora do projeto.
Atividades
Construída em parceria com a Cia Realejo, a peça “Uma Janela Para O Mundo” é uma das atividades programadas. Conta a história de duas meninas, que vivem em décadas diferentes - Luna está em 2022 e Estela em 1922 - e decidem criar uma máquina do tempo para fugir dos problemas de seus mundos. A peça homenageia as cientistas brasileiras Ada Rogato, Enedina Alves e Aida Espinola.
Além de participarem de oficinas makers, as crianças também vivenciarão na prática conceitos de linguagem computacional, eletrônica e até uma experiência de realidade virtual. Ao término do programa, será entregue a cada participante um livreto escrito por Déborah De Mari, que narra a vida de 10 mulheres de destaque nas carreiras de STEAM. Dentre elas estão a engenheira Carol Shaw, a bióloga e educadora Bertha Lutz e a matemática Ada Lovelace.
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