O brilho intenso de uma explosão de luz, registrada em 2022 e considerada a mais brilhante já observada, intrigou cientistas das universidades americanas Utah e Northwestern. Após pesquisas, eles descobriram que a exibição luminosa tinha uma estrela em explosão no centro. No entanto, o fenômeno por si só não seria capaz de brilhar tanto. A informação é da BBC News. 

De acordo com a teoria atual, algumas estrelas em explosão, conhecidas como supernovas, têm a capacidade não apenas de irradiar uma grande quantidade de luz, mas também de produzir os elementos mais pesados do Universo, como o ouro e a platina. 

No entanto, os cientistas não identificaram nenhum desses elementos, o que levanta novas questões sobre os processos responsáveis pela produção desses metais preciosos no Universo. 

A explosão, detectada por telescópios em outubro de 2022, teve origem em uma galáxia localizada a 2,4 bilhões de anos-luz de distância, irradiando luz em diversas frequências. Especificamente, a explosão foi notavelmente intensa em raios gama, uma forma altamente penetrante de radiação na faixa dos raios X.