De acordo com os dados divulgados pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) nesta quarta-feira (16), as exportações brasileiras deverão atingir US$ 237,334 bilhões no próximo ano, com aumento de 13,7% em relação aos US$ 208,791 bilhões estimados para este ano de 2020. Há uma estimativa de que as importações cheguem a US$ 168,316 bilhões, com crescimento de 7,3%  este ano. 

Segundo os dados, estimado em US$ 69,018 bilhões, o superávit para 2021 mostrará evolução de 33% na comparação com os US$ 51,875 bilhões previstos para 2020, o que poderá representar recorde histórico, caso se concretizem as projeções. O maior superávit até agora registrado no país, foi US$ 67 bilhões, em 2017. O presidente executivo da AEB, José Augusto de Castro, disse, em entrevista à Agência Brasil, que três fatores contribuem para essas projeções: o forte aumento do preço da soja, o forte aumento do preço do minério e a recuperação do preço do petróleo.

A AEB avalia entre 2,5% e 4% o crescimento do  Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020, o que poderá mitigar o nível de desemprego, aumentar o consumo das famílias e do governo, ampliar a demanda interna e acelerar as importações.

Exportações

Soja, minério de ferro e petróleo lideram as exportações brasileiras de commodities, produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado internacional, e tiveram aumento da cotação média em dólar por tonelada de 25%, 42% e 12%, respectivamente, entre as cotações efetivadas em 2020 e as projetadas para 2021.