Família aguarda da Justiça a liberação do corpo de jovem morto em caso de homofobia

Corpo segue no IML de Luís Eduardo Magalhães há dois meses

[Família aguarda da Justiça a liberação do corpo de jovem morto em caso de homofobia ]

FOTO: Reprodução/G1

O corpo do jovem Guilherme de Souza, 21, que morreu após ser agredido com pauladas e pedradas, além de ter o corpo queimado, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, em julho deste ano, segue no IML da cidade. A família aguarda determinação da Justiça para enterrar a vítima. 

O suspeito de cometer o crime com requintes de crueldade é um adolescente que na época tinha 14 anos. Nesta terça-feira (15), ele segue apreendido em Salvador.

Franciane de Souza, mãe de Guilherme, informou que o corpo segue no Instituto Médico Legal (IML). A família já pediu à Justiça a liberação do corpo para fazer o enterro, mas a juíza responsável pelo caso pediu vistas ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) que não tem prazo para responder.

Segundo a advogada da família, Lorena Fagundes, o enterro do corpo já poderia ter sido feito e que o IML disse que está preparado para fazer a liberação.

"O IML já se manifestou favorável, já se manifestou informando que ele está preparado para entregar os restos mortais assim que receber a ordem judicial. O processo atualmente está com vistas para o Ministério Público e, após o Ministério Público, aguardamos ansiosamente que a Justiça libere os restos mortais. Aguardamos uma Justiça que não seja tardia, porque esse crime já está causando muito sofrimento para a família", disse ela.

A advogada disse ainda que, pelo tempo em que o processo está na Justiça, sem conclusão, há o risco de que ele não seja concluído a tempo e que o menor seja liberado.

"Ele se encontra recolhido em Salvador. Está internado provisoriamente e pode ser colocado em liberdade a qualquer momento", disse.


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