O Ministério Público Federal (MPF) anunciou na noite de ontem (21) que pediu que a prisão temporária do homem suspeito de pedir propinas em nome do juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, preso desde 2020 por participar de esquema de venda de sentenças, investigado pela Operação Faroeste, fosse convertida para preventiva.  

A manifestação foi encaminhada ao ministro Og Fernandes, relator da Operação Faroeste na Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

Segundo as apurações, o homem é suspeito de praticar corrupção e lavagem de dinheiro em um cenário de cobrança e recebimento de lavagens indevidas pela venda de decisões judiciais. As investigações apontaram para R$ 2,2 milhões em movimentações bancárias envolvendo o homem, que não teve a identidade revelada.  

Também na segunda, em outro documento, o MPF defendeu a manutenção da prisão preventiva da desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) Ilona Márcia Reis, que é acusada de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

Ilona Reis foi presa temporariamente em 14 de dezembro do ano passado, na sexta fase da Operação Faroeste, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Na sequência, houve decretação da prisão preventiva, sendo renovada pela Corte Especial do STJ.