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Fernanda Montenegro deve ser a nova imortal da Academia Brasileira de Letras

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Fernanda Montenegro deve ser a nova imortal da Academia Brasileira de Letras

Candidata única, ela está inscrita para concorrer à vaga de cadeira número 17

Por Da Redação
Fernanda Montenegro deve ser a nova imortal da Academia Brasileira de Letras
Foto: Reprodução

A atriz Fernanda Montenegro, de 91 anos, deve se tornar a próxima imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Candidata única, ela está inscrita para concorrer à vaga de cadeira número 17. O resultado oficial será divulgado apenas no dia 4 de novembro, no entanto, ninguém quis concorrer com ela, em sinal de respeito. O prazo para novas inscrições já foi encerrado.   

Montenegro, que completa 92 anos este mês, ocupará a cadeira que era de Affonso Arinos de Mello Franco, morto em março de 2020. A atriz oficializou sua candidatura no dia 6 de agosto, um dia depois de Gilberto Gil também declarar interesse em fazer parte da ABL, mas em outra vaga. As cadeiras que eram ocupadas por Alfredo Bosi (12), Murilo Melo Filho (20) e Marco Maciel (39) também estão vagas na ABL.

Uma das mais prestigiadas atrizes brasileiras, Fernanda Montenegro já chegou a ser celebrada até mesmo por Carlos Drummond de Andrade: "Ela não se preocupa somente em elevar ao mais alto nível sua arte de representar, mas insiste igualmente em meditar sobre o sentido, a função, a dignidade, a expressão social da condição de ator em qualquer tempo e lugar".

Em 2019, para comemorar os 90 anos de idade, a atriz publicou suas memórias no livro “Prólogo, ato, epílogo”. Carioca de Campinho, subúrbio do Rio de Janeiro, Fernanda Montenegro tem quase 75 anos de carreira. A estreia da atriz em novelas da Globo foi em 1981, na novela Baila Comigo, de Manoel Carlos, segundo a Memória da Globo.

Entre minisséries e especiais, ganhou o Emmy de melhor atriz com o seriado Doce de Mãe (2012). Além disso, ela foi a única atriz brasileira a concorrer ao Oscar, prêmio máximo da indústria do cinema norte-americano, por sua atuação em Central do Brasil (1998), de Walter Salles.
 

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