O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), responsável por medir a variação da cesta de compras para famílias brasileiras com renda baixa, de até 2,5 salários mínimos, registrou aumento na inflação para 0,89% em setembro deste ano. A taxa é superior ao 0,55% observado em agosto, de acordo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC-C1 acumula taxas de inflação de 3,13% no ano e de 4,54% em 12 meses. 

As taxas de inflação do IPC-C1 ficaram acima daquelas medidas pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que teve taxas de 0,82% em setembro e de 3,62% em 12 meses.

A alta da inflação de agosto para setembro do IPC-C1 foi puxada por três das oito classes de despesa, com destaque para alimentação (que subiu de 0,76% em agosto para 2,23% em setembro). As outras altas foram observadas nos grupos, educação, leitura e recreação (de 0,09% para 2,44%) e vestuário (de -0,42% para 0,12%).

Por outro lado, cinco grupos tiveram queda na taxa: saúde e cuidados pessoais (de 0,61% em agosto para 0,10% em setembro), despesas diversas (de 0,58% para 0,26%), habitação (de 0,61% para 0,54%), comunicação (de 0,12% para 0,04%) e transportes (de 0,68% para 0,61%).