Futebol e racismo são tema de live da série baiana “Donas do Baba”

Programa “Bate Bola”, exibido ao vivo no Instagram, discute assuntos sobre a presença das mulheres no universo futebolístico

[Futebol e racismo são tema de live da série baiana “Donas do Baba”]

FOTO: Divulgação

Quando se discute racismo dentro do futebol, quase sempre o foco está exclusivamente nas vivências dos homens e em suas percepções sobre esta problemática – e como é impossível pensar pautas feministas que não sejam atravessadas pelo antirracismo, não seria diferente quando se levanta esta bandeira no contexto dessa paixão nacional. “Futebol e racismo: vivências e perspectivas das mulheres” é então o tema da segunda live que a série audiovisual baiana “Donas do Baba” promove em sua página no Instagram (@donasdobaba), ampliando a discussão de seu argumento principal: a mulher em suas variadas relações com o futebol. A convidada deste novo debate do programa “Bate Bola”, que acontecerá no dia 27 de janeiro (quarta-feira), às 19h, será a jornalista Júlia Belas Trindade (foto acima).

Júlia é mestre em Jornalismo Esportivo pela St. Mary’s University (Londres) e formada em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi bolsista do programa de mestrado Chevening, do governo do Reino Unido, nos anos de 2015-16. Tem passagens pelas redações de Esporte Interativo, UOL, Estadão e Terra. Atualmente, trabalha no DAZN, serviço de streaming de esportes, como assistente editorial. Tendo voltado seu olhar e seu trabalho para o futebol sob a perspectiva feminista e antirracista, recentemente publicou o artigo “Quem conta a história das negras no futebol?” no portal Ludopédio (www.ludopedio.com.br).

Entre as questões que serão abordadas na live, estão perguntas como: pensando que os contextos e climas dos futebóis praticados por mulheres e homens são diferentes, é possível perceber um cenário também diferente nos casos de racismo e de reações nesses dois universos? Ter mais mulheres falando de futebol na TV brasileira ou frequentando estádios inclui realmente pensar em mulheres negras ocupando essas cadeiras? Quando se diz que a nova geração de meninas tem mais apoio das famílias no sonho de ser jogadora, estão aí incluídas as crianças pretas?


Comentários