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Geddel rebate Jaques Wagner e recusa abrir mão de candidatura em Vitória da Conquista

Em entrevista ao Farol da Bahia, ex-deputado afirmou que MDB tem candidatura forte no município

Por Ane Catarine Lima
Geddel rebate Jaques Wagner e recusa abrir mão de candidatura em Vitória da Conquista
Foto: Fábio Rodriguez Pozzebom/Agência Brasil

Após o senador Jaques Wagner (PT) sugerir que o MDB ocupe a posição de vice na chapa liderada pelo deputado federal Waldenor Pereira (PT) em Vitória da Conquista, Geddel Vieira Lima, um dos líderes do MDB na Bahia, rebateu e solicitou que o PT indique o candidato a vice na chapa emedebista, representada pela vereadora Lúcia Rocha, que concorre à prefeitura no município.

Assim, cria-se uma sinuca de bico. Em uma entrevista ao Farol da Bahia, Geddel descartou qualquer possibilidade de o MDB desistir da candidatura em Conquista. Ele destacou que Lúcia é líder nas pesquisas de intenção de voto, inclusive à frente da atual prefeita Sheila Lemos (União Brasil), que buscará a reeleição no pleito.

“Devolvi o pedido feito pelo meu amigo Jaques Wagner e solicitei que o PT indicasse a candidatura de vice na chapa encabeçada por Lúcia Rocha, que é a líder das pesquisas e representa a novidade da política conquistense. Portanto, ela não tem nenhuma razão para deixar de ser candidata”, afirmou o ex-deputado.  

“Em Vitória da Conquista, Lúcia Rocha é candidata e  ponto. Se o PT compreender que o importante é vencer as eleições para fortalecer o jogo de 2026, quando o governador Jerônimo Rodrigues será candidato à reeleição, o apoio do partido será muito bem-vindo. No entanto, se isso não for possível, teremos duas candidaturas. A eleição em Conquista tem dois turnos, e quem avançar para o segundo recebe o apoio de quem ficar", completou. 

Quando questionado se o pedido feito por Jaques Wagner fazia parte de um acordo relacionado à pré-candidatura de Geraldo Júnior em Salvador, Geddel negou. Ele explicou que todas as negociações políticas seguem uma lógica simples: quando o MDB não tem um candidato forte, apoia o candidato do PT, e vice-versa.

“A candidatura de Geraldo Júnior foi uma alternativa à base de Jerônimo como a mais competitiva, e está se mostrando desde já uma candidatura extremamente competitiva. Onde não tivermos um candidato competitivo e o PT tiver, a preferência de aliança é com o PT”, explicou. 

“Em Feira de Santana, por exemplo, não temos um candidato competitivo. A lógica política indica que o MDB apoie a candidatura de Zé Neto, e, claro, vamos fazer isso. Em Vitória da Conquista, temos uma candidatura muito mais competitiva que a do PT. Qual é a lógica de o MDB abrir mão de uma candidatura que lidera as pesquisas para apoiar quem está atrás?”, questionou. 

Na sequência, Geddel assegurou que o MDB buscaria, na medida do possível, a unidade da base do governador Jerônimo Rodrigues. Quanto a Vitória da Conquista, ele reforçou a importância de o PT compor a vaga de vice na chapa.

“A prefeitura estava nas mãos do MDB, mas a Covid-19 tirou. O prefeito era Herzem Gusmão. Portanto, nada mais justo que o PT ajudar a devolver ao MDB o que as urnas já haviam dado. A prefeita atual [Sheila Lemos] não foi eleita, ela herdou a prefeitura”, concluiu. 

Veja também: Lúcio Vieira Lima diz que MDB vai apoiar Zé Neto em Feira de Santana 

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